Texto produzido em 2013.
Foto: Oswaldo Buarim Jr.
É claro que este texto fala da
Bahia e de fitinhas coloridas balançando ao vento em frente à Igreja de Nosso
Senhor do Bomfim, em Salvador. Esse lugar é, ao mesmo tempo, o começo e o final
de uma longa jornada iniciada em 1997. Era um novembro de calor escaldante
quando saí de Ondina – com um barrigão de sete meses da minha filha mais velha –
procurando a igreja onde meu avô paterno havia feito promessa, 23 anos antes,
pelo meu nascimento. Meus pais estavam casados há cinco anos naquela época, sem
evitar filhos, e sem receber a tão esperada visita da cegonha. As histórias de
promessas feitas pelo meu nascimento sempre foram abundantes na minha família,
cada um dos lados puxando a brasa para aquele “seu” santo, que havia “de fato”
realizado o milagre da minha vinda. Nasci no dia 13 de janeiro, muito longe do
calor da Bahia, mas muito perto da data em que se celebra a festa de Nosso
Senhor do Bomfim. E, em razão disso, sempre enxerguei nisso uma “evidência” de
que a promessa que surtira efeito foi a do meu avô paterno, um piauiense amante
da Bahia, como ele sempre gostou de dizer...
GOSTOU?! #debaixodosipes
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