segunda-feira, 11 de julho de 2016

A MONTANHA E O BAMBU


Conforme declarado anteriormente, sou uma calanga do cerrado naturalmente apartada das montanhas, apesar de capricorniana. Durante muitos anos, me sentia profundamente oprimida por essas formações. Há algum tempo mudei minha impressão. Tudo começou com a postura da montanha, na yoga, aquela mais “bobinha” possível, na qual você fica de pé, com a coluna reta e os braços ao longo do corpo. Nada espetacular. Mas experimente fazê-la como se deve para ver o que é bom!

Primeiro os pés, que precisam ter quatro pontos grudados no chão, com o peso caindo ao mesmo tempo sobre os dedos e os calcanhares. Depois, vem uma leve rotação das coxas, que precisam ficar firmes como pedra, os braços e os dedos da mão também, e os ombros afastados das orelhas e do pescoço, sem esquecer o queixo paralelo ao chão. Você precisa se tornar um grande bloco, inamovível. Sim, porque o teste de uma postura da montanha bem feita é alguém empurrar o seu ombro e você não se mexer. E não vale jogar o corpo para frente fazendo contraforça, tá?

GOSTOU?! #debaixodosipes

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