Texto produzido em 2015.
Imagens estáticas ou em movimento
ganham um valor novo quando a vida nos coloca diante da morte de uma pessoa
muita amada. Desde a última vez em que isso me aconteceu, há sete meses,
desenvolvi verdadeira fixação por recuperar imagens de vídeo e postá-las na
internet, para que fiquem para sempre na tal nuvem, sem possibilidade de se
perderem por qualquer motivo. Passei a imprimir fotos que só existiam em meio
digital, cobrir as paredes da casa com murais temáticos em papel isopor, entre
outras manias.
Lembro a
primeira viagem que fizemos sozinhos, meus filhos e eu, depois da morte do meu
marido. Fomos para Pirenópolis, mas parecia que íamos para a lua de tão difícil
que foi tomar essa decisão, pegar o carro, colocar os meninos dentro e sair do
Distrito Federal. Lutava contra o fantasma de uma sensação absoluta de vulnerabilidade
pela falta da presença protetora dele ao nosso lado e contra o desânimo com
relação a qualquer programa. De alguma maneira, venci, ou simplesmente saí da paralisia,
e fomos....
GOSTOU?! #debaixodosipes
GOSTOU?! #debaixodosipes
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